Mochiclistas em São Carlos!!

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Hoje saiu o resultado dos selecionados para a Oficina de operador de câmera do Núcleo de Produção Digital de São Carlos.. Um dos doze selecionados foi o Vitor Machado Rocha (eu) que colocou na carta de interesse/justificativa o projeto do Mochiclistas.

Ou seeeeja.. Mochiclistas representados em São Carlos do dia 27 ao dia 1º de julhooooo..
Já estou vendo onde vou ficar e como vou \o/ Pena que não da tempo de ir de bicicleta :P
ashausha, além da falta de preparo tem o JUCA, que vai hoje até domingooo

Uhuuu =]

Provavelmente vo ficar esse tempo sem postar, mas pretendo voltar a postar com novidades =]

Até maaais e bom feriaaado!

BI - CI - CLE- TAAAAAAAAAAAAAA \o/

Uhuuuuuu
É com grande alegria que escrevo esse post.

Há dois, ou três, dias conversei com uma amiga do Samuel que tinha lido o blog e perguntou sobre termos ido a pé. O nome dela é Ana Paula!
Falei pra ela que eu ainda não tinha bicicleta e tava procurando alguma baratinha pra comprar, que nao precisava ser uma excelente ainda, já que vamos fazer, por enquanto, viagens mais curtas. Ela disse que tinha uma que ela não usava muito e eu perguntei se ela não venderia por um precinho camaradaa.
A resposta foi a melhor possível:
"Magina, da uma enchida no pneu, conserta algumas coisas e pode usar"
\o/

Fiquei de ir à noite busca a bicicleta, mas ela disse que iria procurar a chave do cadeado, que não estava achando.
Hoje de manhã passei lá e já estou com minha nova companheira de aventuras - haha - que estará comigo por um bom tempo!!

Hoje não vou ter tempo, mas amanha já quero ver o que vou ter que trocar e o que é só dar uma arrumadinha. Ela está em bom estado, e acho que não vou precisar mexer muito.

Ana Paula: muito obrigado pela doação pro Mochiclistas! Agradecemos e muito!!

Até a próoxima a todos

PS: as fotos estarão no perfil do Mochiclistas e no meu perfil pessoal (Vítor Rocha) e o primeiro programa Mochiclistas já está sendo editado, estando agendado para sair no dia 30/06 \o/

Pré viagem Jaguariúna - Parte 4/4

Dicas de Turismo

A ideia desse tópico é dizer o que é legal de ser visitado nas cidades pelas quais passamos e paramos. Infelizmente, desta vez acabamos andando mais do que vendo coisas, e teremos menos o que indicar.

Jaguariúna possui o Centro Cultural, onde pode-se conseguir um guia da cidade. No mesmo local, fica o museu da Maria Fumaça, com peças da antiga linha férrea utilizada para tranporte. Além disso, há alguns parques, como o Parque do Lago, e locais para esportes quase radicais. É possível fazer um passeio com a Maria Fumaça. O preço do meio passeio é R$30,00 e do passeio inteiro R$50,00, mas, como pode ser visto na ficha técnica da viagem, não o fizemos. 

Jaguariúna não tem cachoeiras, segundo os moradores, sendo apenas a entrada para o Circuito das Águas. Realmente é de se entender, não passamos por muitas subidas para passar la. Tem rio, mas só o rio, sem cachoeiras.

Pedreira é a cidade da Porcelana. Simples assim. Passamos, por acaso, em frente ao Teatro Municipal, que é bonito. Lá encontramos o melhor banheiro público que já vimos. Mas não passamos muito tempo lá, apesar de imaginar que também não tenha cachoeiras.

Amparo parece ter muita coisa para visitar. Tem o Parque Ecológico e alguns outros parques. Encontramos o guia da cidade na prefeitura. A entrada da cidade possui um portal interessante e uma escultura publicitária. Também possui vestígios de uma estação/linha férrea. Há muitas ruas com casas antigas, simples e muito bonitas.

Dicas Gerais

1-      Sim. É possível viajar e gastar pouco. Não estamos querendo ficar sem gastar nada, mas provar que é possível conhecer bons lugares sem ser gastão. Comida é fácil de conseguir, até agora, enquanto moradia é um pouco mais complicado, principalmente se chegar tarde na cidade.

2-      Tenha um roteiro mínimo. Não acho que deva saber tudo que vai fazer em um lugar, pelo contrário, acho legal chegar em uma cidade desconhecida e andar por aí, procurando algo sem saber o que é, mas é bom ter um roteiro básico.

O roteiro que recomendo, para uma viagem de quatro dias, é:

Dia 1: reconhecimento/improviso: nesse dia é bom ir reparando, já na estrada, possíveis lugares para pernoite. A parte do improviso fica no caso de se perceber que não vai ser possível chegar antes das 16:30 – horário que recomendo como máximo para se chegar em uma cidade desconhecida – encontrar um local na estrada mesmo e dormir – não na estrada, por ser movimentada e perigoso, mas perto. Depois de andar/pedalar muito o cansaço será grande. Evite andar muito no primeiro dia, se poupe para os próximos serem proveitosos. Caso chegue e tenha tempo de explorar um pouco, recomendo a visita de locais fora da cidade mas em saídas que não sejam a de entrada/retorno para casa.

Dia 2: dia da cidade: na cidade é mais difícil encontrar coisas de graça para fazer. Tudo que é realmente legal de fazer deve ser cobrado, mas da pra improvisar bem. No primeiro dia, deve-se procurar comida apenas para a janta mesmo e um possível lanche. Já no segundo, procure conseguir um pequeno estoque, pois é na cidade que isso possível. Se você conseguir almoçar, jantar e ainda guardar algo para mais dois almoços e uma janta você não precisa mais voltar pra cidade, podendo aproveitar possíveis paisagens interessantes.

Nesse dia, durma na cidade, para evitar cansaço depois de andar por ela.

Dia 3: dia do campo: Com sua comida reservada procure trilhas, cachoeiras e campos abertos. Praias também, se for o caso. Coma frutas do pé e beba água de rios limpos. Busque lugares legais. Nesse dia, privilegia locais próximos à saída da cidade pela qual ira embora no dia seguinte, para poder aproveitar um pouco mais o dia seguinte.

Dia 4: descanço/volta: Acorde, tome um bom café da manhã e almoce. Não faça muito esforço, mas aproveita para fazer o que você quer mas não teve tempo. É o último dia e logo mais você estará em casa, mas você tem quilômetros para andar depois de 3 dias cansativos. Se a viagem for longa, saia logo cedo, se não, aproveite ainda um pouco. Volte calculando chegar antes de escurecer. Mesmo sendo uma cidade conhecida, a estrada à noite não é muito aconselhável, além dos possíveis imprevistos com bicicletas e seu corpo.

3-      Tenha rotas e cidades alternativas em mente. Não va para um lugar sem pensar em um segundo plano. Imprevistos acontecem e você precisa estar minimamente preparado para não voltar mais cedo pra casa. Saiba uma cidade perto onde você pode ficar e uma estrada alternativa por onde passar.

4-      Procure saber sobre a cidade que vai antes de ir, claro. Se possível, saiba possíveis casas onde pode ficar. Recomendo, desde sempre, o couchsurfing. Além de boas amizades você pode conseguir os melhores guias sem pagar nada e até mesmo um lugar para dormir ou tomar banho.

5-      Tenha dinheiro para oferecer em troca de um banho. Pensões ou pousadas vão aceitar. Disseram para pedir em postos, mas não tentamos isso. O posto em que dormimos tinha chuveiros, mas estavam desligados e o banheiro cheio de bichos. Se sair água, ta valendo.

6-      Conheça pessoas. Nada melhor para conhecer uma cidade do que conversar com seus moradores. Faça amizades e confraternize!!

7-      Aproveite bem e beba MUITAAA água. Postos não vão negar, mas às vezes você ficará um bom tempo sem vê-los, não perca uma oportunidade de encher suas garrafinhas. Aproveite os postos e encha os pneus. Não em todos os postos, mas não espere passar 20 postos para perceber que seu pneu está murchando. Vai saber quando chega o próximo.

Boooooom, acho que é issoooo.. Sinto que tinha mais dicas para dar hoje, mas não estou lembrando e vou parando por aqui.

Obrigado pelo apoio e pelas visitaaaas!

Vamos começar a correr atrás das coisas para a próxima viagem.

Colocaremos uma lista ao lado direito com o nível de necessidade de algumas coisas. Se souber algum lugar barato, de graça ou alguém que possa nos ajudar agradecemos muito.

Até o próximo post, que não deve tardar, mas, com certeza, daremos pelo menos uns quatro dias de descanso!!

Fuuuui

Pré viagem Jaguariúna - Parte 3/4

Lições/Conclusões e Dicas de Trajeto

Lições/conclusões

1-      Não chegar ao destino onde vai passar a noite depois de escurecer:

Procurar lugar pra dormir, em um lugar que você não conhece, no escuro não é nada fácil. Tem menos pessoas na rua pra você perguntar e as pessoas estão com medo de te receber. Além disso, você deixa de ver várias possibilidades que veria de dia, e não encontra pessoas em lugares com potencial. Quanto mais tarde maior o perigo e menor a disposição de procurar em ruas pequenas e escondidas, onde a chance de achar é maior. Minha sugestão é chegar no máximo 16:30 na cidade. Caso não pareça possível, encontre um lugar na estrada e arme sua barraca!

2-      Não tentar dormir em igrejas pequenas:

Igrejas são citadas como bons lugares para dormir por todos os mochileiros que conheço, mas a experiência em uma cidade onde todos colocam a culpa na guarda civil não deixar foi diferente. As igrejas não tinham pessoas que passassem a noite lá, e o desfeixo era querer chamar alguém do SOS Cidadão ou a assistência social.

3-      Não chamar assistentes sociais em cidades sem albergues:

A ideia da assistência social, segundo nos falaram, é encontrar um lugar seguro para as pessoas passarem a noite. Elas podem pagar pousadas baratas ou ônibus para cidades próximas, com albergues. Quando você tem uma bicicleta a segunda alternativa é descartada. As pousadas foram ditas como cheias, mesmo fora de época. No primeiro contato até pareceu que ela queria ajudar, mas no segundo – e no fim do primeiro – ficou claro que a ideia era não ser responsável por dois corpos na estatística de mortos da cidade. Não julguei assim pelo que aconteceu depois, se fosse só o primeiro dia, nem diria isso aqui, para não sujar o nome de nenhuma instituição ou cidade.

Assistentes sociais são pessoas; Alguns querem ajudar, outros não. Alguns podem te querer fora da cidade e podem ser irônicos e desrespeitosos, desmerecendo sua opção de vida.

4-      Postos de gasolina são uma boa alternativa de passar a noite:

São locais de passagem eonde caminhoneiros dormem. Têm espaços grandes, inutilizados e com árvores. Se bobear, da até para conseguir um quartinho (com teias de aranha e alguns bichos, mas até aí tudo bem)

Dicas de Trajeto

Trajeto:

IDA

Parte 1 – Barão Geraldo-Jaguariúna

Av. Santa Isabel, 1125 (Moradia UNICAMP)

Av Albino José Barbosa de Oliveira

Rod Gen Milton Tavares Souza

Rod D Pedro

Rod Miguel Noel Nascentes Burnier

Rod Dr Governador Adhemar Pereira de Barros

Rod João Beira

Parte 2 – Jaguariúna-Pedreira

Fomos de Kombi pela Rodovia João Beira (não tenho dicas nessa parte)

Parte 3 – Pedreira-Amparo

Rod João Beira

VOLTA

Parte 1 – Amparo-Pedreira/caminho para Jaguariúna

Rod João Beira

Parte 2 – caminho para Jaguariúna-Jaguariúna

Fomos de carona com o ônibus (não passamos por ali)

Parte 3 – Jaguariúna-Barão Geraldo

Rod João Beira

Rod Dr Governador Adhemar Pereira de Barros

Av. Eng. Luiz Antônio Laloni

R. Anna Bogon Dressler

R. Bortolo Martins

R. José Puglissi Filho

R. Giuseppe Máximo Scolfaro

Estrada da Rhodia

Ruazinhas

Av. Santa Isabel, 1125 (Moradia UNICAMP)

 

Dicas

Em todos os trajetos – inclusive os não passados por nós – em qualquer estrada, a dica básica é não menosprezar o vento causado pelos caminhões. Se eles quase derrubaram o Samuel a pé, imagine o que ele pode fazer com uma bicicleta. Tomar cuidado com isso é essencial.

IDA

Parte 1:

Nesse trajeto não há muitas dificuldades em se andar a pé ou de bicicleta até a Rod Governador Adhemar Pereira de Barros. São estradas grandes e bem feitas. O acostamento é grande e de asfalto, permitindo andar longe dos carros. Há muitos postos, onde é importante encher as garrafinhas de água. Há também alguns lugares pequenos onde se pode comer.

A partir da Rod João Beira, as dificuldades começam a aparecer. Falarei mais sobre ela no trajeto de Pedreira para Amparo, porque as dificuldades continuam.

Parte 2:

Não fomos a pé e uma das partes nós não percorremos nem na ida nem na volta, mas entra também no que será falado sobre a Rod João Beira.

Parte 3:

Problemas!! A Rod João beira está situada numa região de morros, onde a tendência é ter faixa dupla nas subidas e faixa única nas descidas – segundo a direção que se segue – com um acostamento que geralmente não é asfaltado.

Para andar com a bicicleta sem passar pelo mato é preciso estar muito perto dos carros, correndo alguns riscos. Os motoristas que conhecem o trecho e andam por ali sempre têm a tendência de correr e fazer ultrapassagens perigosas, colocando ciclistas e “apézistas” em perigo. Além disso, subidas e descidas interferem na visão do que está à frente e acostamentos de terra levantam poeira a todo tempo.

É o trajeto que mais exige atenção, e onde a velocidade será muito reduzida, principalmente pelo fato do acostamento ser inadequado pra bicicletas. Nas descidas, esse tempo pode ser recuperado, mas tomando cuidado com as muitas curvas que essas estradas têm.

VOLTA

Parte 1:

Novamente a Rod João Beira com suas dificuldades.

Parte 2:

Sem dicas, mas seguem os problemas da João Beira

Parte 3:

Até a Rod Adhemar Pereira de Barros as dicas são as mesmas da ida. A partir da Av Eng Luiz Antônio Laloni, há um trajeto novo.

Nele, o acostamento também não existe, mas pelo fato de não ser uma Rodovia, e sem uma avenida. Apesar disso, por ser pouco conhecida e ter poucos carros, os motoristas gostam de acelerar um pouco mais. A avenida está asfaltada, mas os locais em torno dela são de terra. Há muitas fazendas e campos totalmente vazios, cheios de terra.

Pegamos muito vento nessa hora e passamos por uma quase tempestade de terra, não conseguindo enxergar nada. As casas são bem distanciadas, e aí começam algumas quebradas. Corta-se um bom caminho por ali, mas saiba onde está indo e vá de dia, para ter par aquem perguntar.

A partir de um certo trecho, começam-se a ver ônibus que vão para o Terminal Barão Geraldo, existindo a possibilidade, em último caso, de esperar um ônibus e pensar no que fazer, vendo para onde ele vai. A Estrada da Rhodia tem uma parte sem acostamento e uma com, onde pode-se andar bem.

Na vila São João não passam muitos carros, mas o terreno é bem acidentado, sendo melhor evitá-lo ou andar devagar de bicicleta.