terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pré viagem Sumaré - Parte 2/3


Ola leitor Mochiclistaaa!
Lá vão os resumos do segundo e do terceiro dia. No final, estão as lições e conclusões dessa viagem!


Dia 2 (20/08/2011)

            No segundo dia acordamos não por falta de sono e por sensação de estar prontos, mas pela chuva que invadia a barraca. Por cima e pelos lados. Começou com algumas goteiras e logo vimos que as dobras do lado também permitiam a passagem. Formou-se uma pequena piscina dentro de casa. Pegamos tudo, menos a barraca e as bicicletas, e fomos pra debaixo da construção.


            Os pedreiros estavam lá esperando algo pra começar o trabalho e se espantaram com nossa vinda dos fundos, perguntando se tínhamos pulado o muro. Fizemos cara de quem não sabia nada e falamos que estavamos vindo de Campinas. Mais tarde devem ter percebido que dormimos ali. Chegamos com a barraca e fomos e voltamos umas três vezes de la. Tomamos café da manhã ali mesmo e passamos no posto ao lado pra fazer novamente nossa higienização. Pegamos mais água do poço e perguntamos sobre alguma cachoeira em Sumaré pra um morador. Ele disse que não sabia de cachoeira por ali, mas que em Americana tinha cachoeira e rio.
            Resolvemos acreditar, até mesmo para matar nossa vontade de seguir pedalando. Continuamos na estrada até chegar na Anhaguera. Antes disso atravessamos a pista seguindo uma informação mal dada. Seguimos pouco na Anhaguera e paramos no “esqueci o nome, colocar”, onde conseguimos três refeições e ficamos satisfeitos para seguir viagem. Paramos em mais alguns postos, mas só conseguimos mais uma marmita e uns salgados que pareciam estar há três dias na geladeira.


            Passamos por um pedágio e tentamos fazer uma entrevista sobre a inexistência de ciclovias com um policial, que disse estar atendendo uma ocorrência. O carinha do detran que estava la dentro também desconversou, dizendo que para tal tipo de entrevista deveríamos ligar para um número e agendar algo. Aquele tipo de resposta que te deixa mais certeza de que ninguém quer falar sobre um certo assunto errado.
            Seguimos viagem e não muito depois já conseguiamos ver placa para Americana. Chegamos e fomos logo perguntar sobre a tal cachoeira, que descobrimos não existir. O morador falo que tinha um rio seguindo “assim assim e assado” mas quando o sorriso surgiu no rosto ele disse que era o rio onde todo o esgoto da cidade ia parar. Quando vimos o rio confirmamos essa podridão. Desolados resolvemos fazer alguma coisa. Sugeri visitar o estádio de futebol do time de Americana, porque gosto desse tipo de coisa e, com sorte, até assistiríamos ao jogo do dia, já que era sábado e a chance de ter um era grande.


            No meio do caminho paramos pra pedir informação e, absolutamente do nada, começou uma forte chuva. Ficamos ali esperando passar e perguntando para moradores se sabiam se ia realmente ter jogo, mas ninguém parecia estar ligando muito pra isso e não conseguimos respostas. Mais tarde achei um jornal e vi que o jogo ERA AQUELE DIA!!! E que era as 16:20!! Dava tempo. Mas vi também que o jogo era em Goiânia e acabaos achando que não daria tempo de chegar. Resolvemos voltar à outra opção que tínhamos pensado: achar um bar e tomar uma cervejinha gelada.
Maaaaaaaaaaaaas no caminho dessa procura o pneu da bicicleta do Samuel entortou e vimos que a catraca que ele tinha colocado há dois dias não era da marca que ele tinha pedido, e que já estava quebrando. Ele tenou consertar com uma chave emprestada de um cara de uma banca de jornais, mas em vão. Fomos perguntando e soubemos de uma bicicletaria que podia estar aberta em pleno sábado depois das 16h.
            O tal “alemão” relutou, mas vendo que era muito importante e que não éramos dali resolveu dar uma forcinha. Deu uma arrumada e disse para tomarmos alguns cuidados, pro improviso durar mais tempo. Contentes, compramos pães e frios e seguimos viagem, tentando chegar o mais perto possível de Campinas. Voltou a chover. Escureceu. Continuamos. Logo depois do pedágio eu lembrava que tinha um posto e foi nele mesmo que paramos. Com muito receio da resposta perguntamos ao cara da borracharia se podíamos passar a noite ali. A resposta afirmativa aliviou uns 500kg de nossas costas. Armamos a barraca e arrumamos as coisas.


            Lembramos da marmita que ainda tava com a gente e dos pães que compramos. Sem talheres fui ver se conseguia algum no restaurante do posto: a “Lanchonete Piraju”. Voltei com dois garfos e dois potes ENORMES de comida. A mulher foi muito bondosa. Com a fome comi um deles sozinho, mas o outro acabou sobrando. O velhinho que dormiu na “casa” ao lado também acabou tendo uma refeição feliz durante a madrugada.
            E que madrugada!! Com certeza foi a que mais dormimos. Dormi umas 4 horas direto. Acordei, dormi, acordei dormi e por assim foi, até completar umas 11horas de sono. Por incrível que pareça, o motivo de acordamos tantas vezes era o chão DURO. A gente acordava só pra mudar de posição e voltava a dormir. Aquele chão incomodava de uma maneira que nunca vi antes. Por sorte, acordei também na hora em que alguem parecia tentar pegar meu tênis. Ele ficou do lado de fora da barraca, perto de mim. Senti ele se mexendo, acordei e coloquei a mao. Não sei bem se era uma mão puxando ou a cachorra em cima. Meu palpite é o mais pessimisita, mas não pretendo acusar ninguém de nada que não tenho certeza. Não quis sair da barraca e conferir. Vai saber o que podia acontecer.
            Teve uma vez em qua acordamos totalmente satisfeitos com a grande dormida e prontos pra sair pedalando. Como ainda estava escuro íamos esperar o sol nascer. Fomos ver a hora achando ser umsa 5h. Nada! 1h da manhã!! Dormimos mais.


Dia 3 (21/08/2011)

            Sem chuva! Acordamos sem muita pressa e bastante descansados. Aos poucos fomos tomando café da manhã e arrumando tudo para a partida.


            Eram três os possíveis caminhos para a volta. Escolhemos o de terra, mais quebradinho e sem mais estrada, mas o gps do Diego não soube nos levar até la, então voltamos para onde saberíamos chegar em casa sem dificuldades. Seguimos pela Anhaguera e voltamos praticamente pelo mesmo caminho pelo qual fomos no primeiro dia.
            Passamos pela nossa querida primeira casa – o posto – e pela nossa amada água de poço! Seguimos em ritmo lento e, em alguns momentos, chegamos até a ir a pé. Passando por Paulínia paramos na frente do teatro e da prefeitura, mas, sendo domingo, nada de bom naquele horário nos aguardava.


            Seguimos e seguimos. Chegamos em Barão Geraldo e resolvemos, sem o Diego saber, passar no Atacadão pra comprar algumas coisas, incluindo a janta e coisas para o pavê que o Samuel fez.
            Chegamos em casa e vimos uma carona em cima d ahora pro Diego voltar pra São Paulo. As pernas estavam cansadas. Por mais que o corpo aguentasse mais as pernas não seguiriam o ritmo. A bunda já tinha o formato do banco da bicicleta. Apesar disso, chegamos bem e sabendo que o físico está quaaaaaase em dia e tem potencial. Hahaha.
           




Lições/Conclusões

1-      Chegar no destino em horário adequado

Mais uma vez a dica: Chegue cedo em seu destino. Isso facilita conseguir o que comer, onde dormir e um descanso decente. Mais uma vez não conseguimos cumprir com isso, mas dessa vez o motivo foi a espera do Diego. Mas isso nos custou uns R$5,00 de alimentação. Ok, isso não é nada pensando-se em três dias. Mas se cada noite de uma viagem de 1 ou 2 anos levar R$5,00 embora com uma alimentação fraca, como bolachas, você vai comer sempre mal e dar adeus à viagem barata.

2-      Prestar atenção em detalhes

Não pense que coisas pequenas não itnerferem. Um banco mal arrumado ou o uso errado das marchas pode  te prejudicar e te obrigar a fazer um esforço maior do que o necessário, sendo gasta energia à toa e te cansando mais rápido. Deixe o banco na posição que privilegie um pedalar que aproveite toda a força que você usa.

3-      Cuidado e atenção!

Você já sabe, mas as estradas são muito perigosas. Principalmente nas horas em que você passa por alguma entrada de carro é preciso ter muita atenção. Parar e ter que subir de novo pra voltar a pedalar incomoda e cansa, mas só passe quando tiver certeza que dá. Muitos carros não dão seta. Use a mão e deixe claro para onde você está indo. Comunique-se: O último homem é o mais recomendado para olhar, e pode dar algum sianl para os outros saberem que está segura a passagem, mas qualquer um pode fazer isso.
É isso aí!! Amanhã o último post sobre a viagem e quinta-feira. Tã tã tã tãããã! O vídeo da segunda pré viagem para você!

Obrigado pela visitaaaaa!!
Abraços e beijos

2 comentários:

  1. Ow...eh vdd q esse tal de Diego eh um atleta nato?

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  2. uashaushasa
    Olhaaa! Sinceramente ele se mostrou bem fora de forma e sem preparo físico na viagem. Talvez ele tenha potencial.

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