segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pré viagem Sumaré - Parte 1/3


Ficha Técnica

Meio de transporte: bicicleta                                     Participantes: Vìtor, Samuel e Diego Santos
Saída: 19/08/2011 às 16:30                                       Retorno: 21/08/2011 às 17:40           
Destino (ao sair de casa): Sumaré                             Destino (imprevisto): Americana
Dinheiro ao sair: R$ 18,00*                                      Dinheiro ao voltar: R$ 5,00*
km esperados: +-52                                                   km rodados: +-90
Alimentos ao sair: 4 bolachas*
Alimentos ao voltar: 3 bolachas
Filmadora: Handcam MiniDV Canon                       Fotográfica: Cyber semiprofissional
Bagagem: 3 Bicicletas, pouca roupa, lanterna e barraca

*Apenas considerando os Mochiclistas oficiais



Dia 1 (19/08/2011)

Acordamos cedo no dia pensando em sair lá pelas 10:00 de casa. Às 8:00 já estava de pé para ir buscar a câmera na Unicamp com a Livia Radice e pegar os paus da barraca, que estavam na casa da Marina Tavares desde uns jogos universitários que haviamos ido. Tudo certo. Voltei pra casa e aguardei a ligação do Diego. Ele demorou e eu liguei. Falou sobre o atraso e achamos que sairiamos 12:00 no máximo. Fomos bandejar e resolver algumas coisas das bicicletas, mas algumas ainda ficaram faltando. Colocamos TUDO para carregar!



O Diego chegou em casa lá pelas 14:30, mas ainda tinhamos algumas coisas pra fazer. Fomos colocar a garupa na minha bicicleta e passar óleo na correa da do Samuel. Fizemos tudo isso e, devido ao horário, fomos ao mercado pra comprar algumas coisas pra passar a noite, pois já imaginávamos que àquela hora não conseguiriamos lugares abertos para comer em cidades do interior.
Enfim saímos por volta das 16:30. Subimos a Av Santa Izabel até chegar à Rod General Milton Tavares. A princípio tudo indo muito bem. Todos com pic para uma longa viagem, e isso durou muito tempo. Fomos seguindo o mapa que eu fiz no dia anterior e o gps do Diedo, que em muitas vezes ajudou MUITO. Mas acabava sempre sem bateria, nos deixando apenas com o mapa. Ambos esses “navegadores” acabaram nos levando por caminhos um pouco mais longos do que a gente poderia ter feito, porque seguiam rotas para carros, mas isso não era motivo para reclamações. No primeiro dia, demorou para reclamarmos de cansaço. O maior problema foi minha coxa, e mais tarde descobri o motivo: meu banco tinha abaixado e eu estava gastando energia à toa, desperdiçando boa parte dela.


A entrada de Sumaré era até que interessante. Umas esculturas meio incomuns, mas bonitas. Chegamos a pensar que estavamos indo tão bem que poderíamos mudar o destino pra Americana no próprio dia. Mas o cansaço chegou do nada, e a escuridão também.
Já dentro do limite de Sumaré encontramos um posto em construção, já quando eu não conseguia enxergar quase nada e achava estar chegando no meu limite. Foi um feito muito bom. Paramos perto de um posto com um bebedouro de água de poço. A mais gostosa da região, pelo que vimos. Moradores de Paulínia, Sumaré e Americana iam pra la encher galões e galões. Até desconfiamos que alguns deles seriam revendidos. Maaaaas, desconfiança por desconfiança fica a duvida.


            Logo que descobrimos nossa casa da vez vimos um posto mais pra frente e resolvemos dar uma passada pra nos limparmos, usar o banheiro, encher as garrafinhas e tentar conseguir o que comer. Só não conseguimos a última coisa, mas nossas bolachas e salgadinhos foram o suficiente pra passar a noite e a manhã seguinte.
           
            Fomos pra “nossa casa” e ainda conversamos por um tempo antes de ir dormir de vez. Não sentíamos dores, mas a gente já tava esperando por um cansaço maior no dia seguinte. Nem isso nos fez repensar a ideia de ir pra Americana. Só uma boa cachoeira salvaria Sumaré como nosso destino.
            Dormimos pensando nisso. Algumas gotas chegaram a assustar, mas um lençol em cima da barraca – por falta de uma lona – e a pouca força da chuva nos deixou mais tranquilos. O chão não era tão duro e, mesmo com três pessoas na barraca, conseguimos dormir relativamente bem.

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